Santas Justa e Rufina, Santo Arsénio, Santa Áurea

Santas Justa e Rufina

Ambas ganhavam a vida em Sevilha, vendendo louça. Na altura existiam muitos ritos pagãos trazidos por vários povos. Um deles dizia respeito à dança que os pedintes faziam com a estátua de Salambo (Afrodite que chora por Adónis, nos países semíticos). Justa e Rufina recusaram ofertas em honrra destes deuses. Os pedintes quebraram-lhes a louça. Zangadas lançam-se contra Salambo que cai ao chão. Foram presas, torturadas e obrigadas, pelo governador Diogeniano, a ir descalças na procissão de Adónis que fazia o percurso pelos campos até a Serra Morena. As duas mártires morrem nos finais do século III. A memória a estas duas cristãs apagou o tríduo pagão.

Santo Arsénio

Nasceu provavelmente em Roma pelo ano 354. Foi um anacoreta que se dedicou de alma e coração à oração. Morre em Troe, perto de Mênfis, no Egipto por volta de 412.

Santa Áurea

Foi vítima das perseguições do califa Maomé I (852-880). Era religiosa no convento de Cuteclara perto de Córdova há 30 anos, quando foi apresentada ao tribunal muçulmano. Apavorada com todos os instrumentos de tortura teve um momento de fraqueza e prometeu o que dela queriam. Porém depressa se arrependeu e acabou por proclamar que era mais cristã do que nunca. Foi decapitada e o corpo lançado ao Guadalquibir. Morre em 856.