Santa Mónica

Santa Mónica

Mónica deveu a sua educação cristã "não tanto à diligência da sua mãe, quanto à duma criada decrépita", que se ocupava das filhas dos seus senhores, como se fossem dela. Casou-se por vontade dos pais com um gentio chamado Patrício, que ela, desde o princípio se esforçou por ganhar para Deus. Seu marido como pagão, não reconhecia a lei da fidelidade conjugal.Mónica, com a sua paciência e silêncio, conseguiu ganhar o marido e até convertê-lo à fé em Cristo. Desde esse momento, já não teve de sofrer a infidelidade. Com os pobres e transeuntes foi sempre caritativa. A "grande obra" de Santa Mónica foi a conversão e mudança do seu filho Agostinho. Na África velou pelas companhias e mestres do filho, pelos seus costumes, por que se casasse honestamente. Quando soube que o filho projectava trasladar-se a Itália, resolveu embarcar com ele para continuar sendo o seu anjo da guarda. Mas Agostinho, a quem estorvava a companhia santificadora da mãe, conseguiu enganando-a fazer-se à vela. De Roma transladou-se Agostinho para Milão e aqui o encontrou a mãe. Em Milão Santa Mónica teve uma grande alegria, o filho tinha feito amizade com Santo Ambrósio, bispo da cidade. O dia suspirado chegou, quando Agostinho comunica à mãe não só o propósito de tornar-se católico, mas de consagrar-se totalmente ao serviço de Cristo no estado de castidade perfeita. A conversão deu-se em 387 a 24 ou 25 de Abril. Pouco tempo depois, com 56 anos, Santa Mónica adoece e morre.