S. Nicolau de Tolentino, Santa Pulquéria

S. Nicolau de Tolentino

Naceu em 1245 nas Marcas, Itália. Segundo o seu biógrafo, Pedro de Monte Tubiano, os seus pais estavam tristes por não terem filhos; foram convidados em sonhos a ir em peregrinação a Bári, onde S. Nicolau de Mira apareceu prometendo-lhes um menino. Por gratidão, o filho chamou-se Nicolau. Quando tinha 20 anos, ouvindo a pregação de um heremita de Santo Agostinho, fica conquistado e entra para a Ordem. É ordenado padre em 1270 e enviado para o eremitério de Pésaro. Levou uma vida espiritual intensa e austera. Caindo de novo doente, curou-se, por indicação de Nossa Senhora, comendo um pedaço de pão molhado em água, depois de fazer o sinal da cruz. Daí veio o costume de benzer pães em honra de S. Nicolau, destinados a robustecer os fracos. Visitava sempre os pobres e doente. Tinha o dom da pregação. Passava muitas horas no confessionário. Quando sentiu que a morte estava próxima, pediu a presença dos irmãos e rogou que lhe perdoassem e suplicou ao prior que lhe concedesse o Viático. Recebeu a absolvição e a Eucaristia.

Santa Pulquéria

A Imperatriz Pulquéria, digna neta de Teodósio Magno. Foi baptizada por João Crisóstomo em Constantinopla e, muito nova, fez, juntamente com as suas irmãs mais novas, o voto de virgindade. Quando morre seu pai, Arcádio, é proclamada "augusta", com apenas quinze anos. Passa a governar com a tutela de Teodósio II, dois anos mais novo do que ela. O Império do Oriente gozou da maior tranquilidade durante o seu governo. Faleceu em 453.