S. Martinho de Dume ou Dumiense, S. Frutuoso, S. Geraldo

05-12-2010 09:20

S. Martinho de Dume

 

Oriundo da Panónia, actual Hungria. No Oriente estudou o grego e as ciências eclesiásticas, onde muito cedo se distinguiu, sendo classificado pelo Doutor Santo Isidoro, como ilustre na fé e na ciência. Regressando do Oriente, visita Roma e França e o túmulo do seu homónimo e compatriota, S. Martinho de Tours, que considerou sempre como seu patrono e modelo. Martinho vai, no mosteiro de Dume, mesmo ao lado de Braga, fundar a escola do monaquismo e a base de irradiação catequética e missionária. Conseguiu irradicar o arianismo, como regresso ao trono do rei Teodomiro e dos Suevos ao catolicismo. Em 569 é bispo da Sé de Braga e surge o 1º Concílio de Braga, em 561, no pontificado de João III. Foi desde então que ficaram sufragâneas à de Braga as dioceses de Dume, POrto, Coimbra, Viseu, Lamego e Idanha. Em 572 foi Martinho a alma do 2º Concílio de Braga. É conhecido também pelos seus escritos, sobretudo por aqueles que se referem à vida monástica. Morre no dia 20 de Março de 579 e foi sepultado na catedral de Dume, mas desde 1606 estão depositads as suas relíquias na Sé de Braga. A partir de 1985, S. Martinho passou a ser padroeiro principal da arquidiocese de Braga.

 

S. Frutuoso

Quase uns 90 anos depois de S. Martinho de Dume falecer, é S. Frutuoso que vem presidir na Sé de Braga, depois de também ele ter passado por Dume. Frutuoso fica conhecido como o incalsável cultor do monaquismo e torna-se fundador de uns dez mosteiros. A disciplina na oração e vida espiritual era uma constante, mas o trabalho manual e agrícola, também. As suas relíquias encontravam-se em Compostela, mas por ocasião das celebrações centenárias de S. Frutuoso em 1965-66, foram restituídas a Braga.

 

S. Geraldo

Nasceu na diocese de Cahors, França, numa família nobre e altamente religiosa. Apenas feita a profissão na abadia clunyacense de Moissac, foi nomeado visitador de vários mosteiros. É eleito pouco tempo depois arcebispo de Braga, onde deu o seu prestígio e contributo para levantar o nível cultural, religioso e moral do clero e do povo. Morre no dia 5 de Dezembro de 1108. Foi transladado para Braga já com fama de santidade. Ficou também a ser um dos patronos da cidade e arquidiocese, com os Santos Martinho, Frutuoso e Vítor.