S. Gregório Magno, S. Remáculo

S. Gregório Magno, Papa, Doutor da Igreja

S. Gregório I, nascido cerca do ano 540, encontra-se como linha divisória entre a Idade Antiga e a Idade Média. É considerado como um dos mais ilustres sucessores de S. Pedro. Conseguiu abrir novos caminhos eclesiásticos e civis na sua época. Nasce em Roma numa família nobre e rica. Filho de patrícios deu os seus primeiros passos na carreira política e em 571 foi condecorado com a dignidade de Pretor. Renuncia a fascinanção mundana e vendendo todos os bens, aplica o dinheiro na ajuda dos mais necessitados e fundação de sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma, no Clivus Scauri, hoje Monte Célio, onde se ergueu o seu palácio solarengo. Veste o hábito de S. Bento e cumpre as suas regras. O Pontífice Bento I, nomeou-o Cardeal Diácono ou regionário; Pelágio II confiou-lhe, em 578 o difícil e honrroso cargo de apocrisiário ou núncio na Corte de Constantinopla. Pelos anos de 584 e 585 conseguiu regressar à sua cela e pouco depois foi eleito abade. Em Fevereiro de 590 faleceu o Papa e unanimamente é aclamado como sucessor. É solenemente consagrado em S.Pedro, em Setembro de 591. Enfrentou inundações, pestes e fomes. Os Lombardos incendiavam e matavam; a província eclesiástica de Milão tinha declarado estar separada de Roma; os Gregos começavam também a fazer o mesmo, descobrindo-se já na atmosfera o cisma daquelas Igrejas florescentíssimas noutros tempos e mães do Ocidente. A mão vigorosa do novo Papa conseguiu guiar a Igreja no meio de tais tempestades. Foi o primeiro pontífice e usar o nome servo dos servos de Deus. Morre nos princípios de Março de 604.

S.Remáculo, Bispo

Remáculo, natural de Aquitânia (actual França), viveu parte da juventude em Burges. Foi Santo Elói que descobriu os méritos de Remáculo e o nomeou superior do convento que fundara em Solignac, perto de Limoges. Em 647 morre Santo Amândio na sé episcopal de Maëstricht e vai ser Remáculo que o vai substituir. Auxiliado pelo Rei Sigeberto, filho de Dagoberto, funda as abadias de Malmedy e de Stavelot, que vieram a adquirir grande fama. Sabe-se que governou a diocese durante cerca de doze anos e que depois disso resignou e foi acabar os seus dias em Stavelot pelo ano de 664.