Alex’ world

28-10-2012 08:53

Olá! Eu sou a Alexandra, tenho 13 anos, mas podem-me tratar por “Alex.”. Sobre mim não há muito a dizer, amo escrever, e decidi começar a apresentar-vos um pouco de mim, através da escrita! Posso também usar a expressão de “ tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és “, porque no fundo, ninguém conhece a Alex. Só me resta dizer obrigada pela oportunidade de poder escrever aqui no “nosso cantinho” e espero que gostem dos meus textos (: 

With love, Alex

 

 

 

O amor

 

 

  

Se pedissem a cada um de nós para falar sobre o amor, cada um teria uma definição diferente. Uns diriam que o amor está num casal de namorados, outros diriam que a amizade é também uma forma de amor, uns diriam que o amor não tem explicação, que o amor se sente, outros diriam que amor está na sua família e amigos. No fundo, não á uma definição concreta de amor. Ninguém o pode explicar, e por muito que isto pareça uma frase muito clichê e super banal, o amor não se escreve, não se explica, ele demonstra-se, ele exprime-se, ele sente-se.
O amor baseia-se em momentos, em pequenos gestos que conseguem transmitir mais do que milhões de palavras que possam ser escritas. O amor é tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser. O amor pode-se assemelhar a uma flor, primeiro é necessário planta-lo, e para esperarmos que algo surja daquela semente, é preciso cuidar dessa flor, é preciso ajuda-la a crescer, nunca nos esquecermos dela, “ rega-la” todos os dias. Tal como no amor, em concreto, nas pessoas a quem queremos transmitir esse mesmo sentimento. Devemos dar-lhes atenção, carinho, reconforta-las quando estão em baixo, e fazer de tudo para sorrirem sempre, e acima de tudo nunca abandona-las ou fazê-las sentir mal. Se não cuidarmos da nossa “ planta “ , e no nosso caso, desse amor, ele vai acabar por murchar, vai ficando cada vez mais fraco, cada vez frágil, cada vez mais tênue… e se esse comportamento permanecer, a nossa “ planta “ morre,  na prestativa do amor ele não “ morre “ por assim dizer, o sentimento iniciante pela pessoa a quem queríamos ceder esse mesmo, acontecerão diferentes coisas dependendo das pessoas, mas, se o sentimento for mesmo forte, ele nunca acabará, ele resistirá a todas as barreiras que se sucederem no caminho, porque nem a amizade nem o amor têm caminhos perfeitos, ambos têm que passar por momentos que no final, fazem com que aquela “batalha” tenha valido a pena. E todos, ou quase todos devemos saber, o amor não é fácil, e sim, eu falo por experiência própria. Bem, como para todos nós, e um bocadinho difícil de falar sobre a nossa experiência do amor, e á quem diga que nós somos apenas adolescentes, que não sabemos nada disto, que ainda temos muito que aprender em relação á vida, e ao amor também. Mas na verdade, tenham a idade que tenham, as pessoas aprendem novas coisas todos os dias, com a prática, com os erros… Mas na minha ideia, acho que é nesta nossa fase mais inocente que nós começamos a entender o que é o amor. Que passamos pelas nossas paixões até conheceremos aquilo a que chamam de amor de verdade. E eu vou dizer sem medos, que até á pouco mais de meio ano, eu tive algumas paixões, daquelas em que pensamos que aquela pessoa é a ideal para nós sabem? Aquela que achamos que só ao seu lado nos sentiríamos bem, felizes e realizados. Mas á uns 5 meses para cá, eu deixei de acreditar só em “ paixões “. Passei a acreditar também no amor verdadeiro. Eu via amigas minhas, que a meu ver estavam obcecadas por rapazes, eu achava que elas estavam mesmo a ficar loucas, mas eu ainda estava a um grande passo de saber o que aquilo era. Elas queriam ver a pessoa de quem elas sentiam esse tal “amor “ todos os dias, em todos os intervalos, e se pudessem, a toda a hora, e notava que, quando o dia acabava e tinham que ir embora, que elas ficavam tristes, em baixo. Eu via a sua maneira de ser a alterar-se, e via outras coisas, que eu nunca tinha presenciado ou sentido. “ Chorar “? Por uma pessoa de que se gosta? O que era aquilo? Pois, era amor. E eu consegui descobrir esse dito sentimento de uma forma tão pateta. O amor faz-nos sentir tristes, mas felizes, Insatisfeitos, mas realizados, enfim, um conjunto de sentimentos, sentimentos indescritíveis. O amor faz-nos cometer loucuras que nunca consideraríamos sequer em pensar. Faz-nos esquecer o mundo, faz-nos esquecer de tudo a nossa volta. Faz-nos sorrir de forma meio tonta, faz-nos até ver o mundo de outra maneira. E quem nunca sentiu isto, provavelmente não irá entender o que se segue. Não irá entender o que é sentir dores de barriga, ao que costumam também de chamar de borboletas, que nos fazem sentir estranhos. Não irá entender o que é gaguejar quando se fala com a pessoa que se gosta. Não irá entender o que é ficar super nervoso quando essa dita cuja pessoa passa por nós, ao ponto se nem conseguirmos andar direito. E eu não entendia isto, mas agora entendo.
E estão a ver que, quando isto acontece, nós temos a certeza que aquela pessoa é a que queremos para sempre? Que queremos ficar com ela, independentemente de tudo? Mas eu aprendi também uma certeza muito valiosa, á bem pouco tempo. Que amar não significa só estar junto da pessoa de quem gostamos, mas sim querer que ela seja feliz, mesmo que isso custe a nossa felicidade. O amor não é tudo um mar de rosas, como já podem ter percebido. E entre toda esta conversa, eu já consegui resumir muito sobre a minha história. O amor já me fez chorar, chorar muito mesmo, já me fez querer desistir de tudo, já me fez acreditar que o amor não existe. Mas eu estava errada, e existe, e como uma pessoa muito sábia me disse á alguns dias “ Deus tarda mas não falha “ e eu não vou desistir, aconteça o que acontecer, vou lutar por aquilo que quero, porque a única coisa que cai do céu, é a chuva.
Bem, resumidamente? Quando é amor, não se desiste, luta-se, tenta-se vezes e vezes sem conta para atingir o que queremos, nunca se abandona essa mesmo pessoa, mesmo que nunca consigamos o mesmo sentimento dessa mesma, se ela precisar de nós, acima de tudo, devemos estar lá.